domingo, 20 de dezembro de 2009

Sustento demente

Sustento minha alma
Do teu acalento
Alimento-me
Do movimento do teu corpo
Quando meu
Bebo teu licor
Puro e sem cor
Sem pudor
Quando me doas
Dor e suspiro
Em gotas, amor
Em sonho
Teu toque que gosto
Somente teu
Marca minha pele
Ardente em minha mente
Doente...
Quero, sem coro
Coral sem canção
Belo choro metalizado
E adormecer em teus braços
Meu precipício sem perdão.

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