domingo, 29 de maio de 2011


Em minha demência
Entrego meu corpo
Minha alma, minha loucura
Minha saudade
Em minha angústia
Entrego o que não tenho
O que já não sinto
Já escapa o que não falo
Minha rosa,
Já não sou vontade tua
Entrego minha memória
Em minha demência
No confuso vai e vem
Já não sonhas meu sonho
Já não sonho o teu
Eu mesma insisto
Em querer o teu querer
Eu mesma desisto
Em minha demência

Um comentário:

  1. Olá, obrigada pela visita, muito interessante o seu poema. Bom dia!

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