domingo, 10 de julho de 2011

Com o penetrar dos olhos
Prender-te-ei com correntes
Pequena insolente
Cortarei tuas veias
Entupirei tuas artérias
Vomitarei tua ceia
Em tua mesa de pedra
Ventarei teus cabelos
Até o santo que tu pregas
Fincarei minha estaca
Em teu órgão ainda vivo
Beberei do teu sangue
Nada proibido
E velarei tua solidão nunca existida.

4 comentários:

  1. O tempo, sabe-se-lá dele!
    Enfim, a solidão deve existir em algum canto dela.

    Bom domingo. =)

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  2. bem gótico né?

    ''beberei do teu sangue nada proibido''... achei forte essa parte.

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  3. Nossa, 2ª geração romântica toda resumida aí. ADOREI.

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